Vica reitera "equilíbrio" do Treze e reclama da arbitragem paraibana

“Nós podemos não ter a melhor equipe da competição, mas temos um time muito competitivo”.

Essa foi uma das frases utilizadas pelo técnico do Treze, José Luiz Mauro, o Vica, ontem, após a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo-PB, no jogo de ida da final do Campeonato Paraibano 2013.

O resultado dá ao Galo a mesma condição das semifinais: pode até perder a partida de volta por um gol de diferença que ainda assim garantirá o título.

Responsável direto pela mudança de postura da equipe na competição, Vica é o terceiro treinador do alvinegro na temporada.

Contra o Belo, no Estádio Almeidão, em João Pessoa, o comandante galista fez seu 14º jogo pelo clube. E a defesa continua sendo o seu ponto forte. Até aqui, seu bloco defensivo foi vazado apenas seis vezes.

- O ataque foi lá e fez o gol e a defesa não tomou. É esse o equilíbrio que cobro do time desde que cheguei, é o que cobro dos jogadores – comentou o treinador.

Para o decisivo jogo de quinta-feira, às 17h, no Estádio Amigão, em Campina Grande, Vica adota a mesma postura cautelosa de sempre.

- Temos mais 90 minutos pela frente. Então, continuamos respeitando a equipe do Botafogo-PB, pois nós vimos a qualidade que tem esse time – pontuou.

Entretanto, fugindo um pouco do seu estilo, o técnico trezeano abordou um polêmico tema na sua coletiva de pós-jogo. Visivelmente irritado, Vica deu razão “a quem pede árbitro de fora”.

- Nunca falo sobre isso. Ele não foi fundamental pra prejudicar A ou B, em lance de gol, nada disso. Mas não entendo, um lance lá na frente, nada contra o atleta, o Warley pega a bola, bater, sendo contra uma marcação do árbitro, e ele (José Renato) passou e fingiu que nem viu, foi lá e chamou a atenção do Beto (goleiro) que estava no chão. Quer dizer, dois pesos e duas medidas – exemplificou.

Antes de continuar a desabafar: “Nós estamos em um Estado que está crescendo dentro do futebol. Tem aí o Campinense que de exemplo na Copa do Nordeste, nós aqui e o Botafogo-PB lutando pelo título. Agora eles (árbitros paraibanos) têm que corresponder também. A gente investe num trabalho, no dia a dia, eu e o Marcelo (Vilar), e vem a arbitragem querendo complicar um jogo. Vamos apitar direito”.

paraibaonline Esportes

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